Maria Pia Costa Santos1, Raquel Tavares2, Alexandre Ferreira1
1 – Serviço de Gastrenterologia, 2 – Serviço de Infecciologia do Hospital Beatriz Ângelo
Doente do sexo masculino, 54 anos, com infeção crónica por vírus de imunodeficiência humana (VIH) tipo 1 e 2, diagnosticada em 2004, estadio SIDA (contagem de células T CD4+ 35/ml e carga viral basal de VIH1 10747 cópias/ml), com cumprimento irregular da terapêutica anti-retroviral. Atualmente com contagem de células T CD4+ 20/ml e carga viral de VIH1 < 20 cópias/ml. Realizou endoscopia digestiva alta por disfagia que mostrou no terço distal do esófago placas esbranquiçadas confluentes, que não se destacavam com a lavagem. Sem outras aletrações de relevo.
Qual a hipótese de diagnóstico mais provável?
A) Esofagite herpética
B) Candidíase esofágica
C) Carcinoma pavimento-celular do esófago
D) Esofagite secundária a VIH
E) Esófago de Barrett
Resposta correta: A
Vencedores: Ana Carvalho
Tânia Carvalho
Bruno Arroja