Caso Clínico Junho 2020

Pedro Marcos1, Alexandra Fernandes1, Antonieta Santos1, Eduardo Pereia1,2, Helena Vasconcelos1

1 Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Leiria, Leiria, Portugal

2 Serviço de Gastrenterologia da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal

Mulher de 68 anos de idade, com queixas de enfartamento pós-prandial, sem antecedentes pessoais ou familiares relevantes, é referenciada ao nosso hospital para exérese endoscópica de pólipo séssil com 15 mm de maior diâmetro no antro gástrico. Neste contexto repete endoscopia digestiva alta no nosso serviço com intuito terapêutico, contudo verificamos que o pólipo descrito era compatível com uma lesão subepitelial (imagem 1). As biópsias bite-on-bite não foram diagnósticas pelo que foi proposta ecoendoscopia digestiva alta. A avaliação ecográfica abdominal pré-ecoendoscopia mostrou desde logo a presença de uma formação subepitelial nodular/oval, hiperecogénica e homogénea na parede gástrica (imagem 2). A ecoendoscopia digestiva alta com elastografia qualitativa comprovou que a lesão observada na ecografia abdominal correspondia à lesão subepitelial do antro gástrico em estudo e que as caraterísticas ultrassonográficas já descritas eram sobreponíveis (imagem 3).

Com base nos achados endoscópicos e ecográficos descritos e apresentados nas imagens qual é o diagnóstico mais provável?

Resposta Correta: Lipoma

Vencedores:
Rui Mendo
Pedro Monsanto
Inês Costa Santos

Caso Clínico Junho 2020

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