Caso Clínico Fevereiro 2024

Inês Costa Santos, Cristiana Sequeira, Sara Lopes, Madalena Teixeira, Cláudio Martins, Élia Gamito, Ana Paula Oliveira

Serviço de Gastrenterologia, Hospital de São Bernardo, Centro Hospitalar de Setúbal

Homem de 73 anos, referenciado à Consulta de Proctologia por quadro de proctalgia de intensidade crescente com 4 meses de evolução, de agravamento pós-defecatório, sem alteração recente do padrão intestinal, perdas hemáticas visíveis ou supuração anal. Referia ainda aparecimento de tumefação inguinal esquerda, sendo portador de ecografia que documentava presença de 2 adenopatias nesta topografia, a maior com 26mm, de contornos irregulares e ecoestrutura heterogénea.

Ao exame proctológico com períneo sem alterações. Toque retal muito doloroso, dificultando correta exploração, mas com elevação dolorosa palpável nos quadrantes posteriores. Anuscopia impossibilitada pela intolerância do doente.

Foi realizada retossigmoidoscopia flexível sob sedação ligeira, tendo-se visualizado, em inversão, lesão do reto baixo com cerca de 15mm (Figuras 1 e 2), que se biopsou. A histologia permitiu o diagnóstico.

Considerando os achados clínicos e endoscópicos, qual o diagnóstico mais provável?

Resposta Correta: Tumor neuroendócrino

Vencedores:
Diogo Bernardo Moura
Rui Mendo
Sara Lopes
Márcio PARÁBOLI
Isabel Maria Lucas dos Santos Medeiros
José Miguel
Francisco Vara Luiz

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