Caso Clínico Junho 2022

Autores: Bárbara Morão, Joana Revés, Manuela Canhoto, Rui Loureiro, Luísa Glória

Serviço de Gastrenterologia, Hospital Beatriz Ângelo

Uma mulher de 73 anos recorreu ao serviço de urgência por hematemeses associadas a instabilidade hemodinâmica, com necessidade de admissão na unidade de cuidados intermédios. Tinha antecedentes pessoais de hipertensão arterial, dislipidemia, doença renal crónica, doença cerebrovascular crónica e hábitos tabágicos. Tinha ainda antecedentes cirúrgicos de nefrectomia direita em 1988 por hemangiopericitoma (sem necessidade de terapêutica adjuvante), cirurgia a nódulo benigno da mama em 1993, tiroidectomia total em 2004 por bócio multinodular e histerectomia e anexectomia bilateral em 2010 por massa não especificada. Na endoscopia apresentava uma úlcera do antro de 8mm com vaso visível (Forrest IIa), tratada com injeção de adrenalina e Gold Probe. Em D3 foi identificada uma lesão nodular com cerca de 30mm revestida por mucosa de aspeto normal, com ulceração central. As biópsias da lesão revelaram infiltrado inflamatório crónico e focos de actividade inflamatória com permeação do epitélio de superfície por neutrófilos, com aspetos sugestivos de alterações epiteliais reativas, não se podendo excluir a presença de displasia epitelial de baixo grau. Procedeu-se eletivamente a ressecção transmural da lesão através do sistema FTRD duodenal, sem intercorrências imediatas (autocut Ef 5, 180W).

Qual o diagnóstico mais provável?

Resposta Correta: Hiperplasia de glândulas de Brunnner

Vencedores:
Pedro Figueiredo

  • Caso Clínico Junho 2022

  • Caso Clínico Junho 2022

  • Caso Clínico Junho 2022

  • Caso Clínico Junho 2022


voltar