Caso Clínico Março 2022

Carina Leal, Maria Silva, André Ruge, Sandra Barbeiro, Helena Vasconcelos

Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Leiria

Mulher de 64 anos, autónoma, com antecedentes pessoais de neurofibromatose tipo 1, histerectomia e anexectomia bilateral em contexto de sarcoma endometrial de baixo grau e adrenalectomia esquerda por feocromocitoma, recorre ao serviço de urgência por retorragias, obstipação e sensação de evacuação incompleta com 6 meses de evolução. Ao toque retal, palpava-se lesão de consistência pétrea ao nível da transição anorretal, indolor.

A retossigmoidoscopia revelou lesão polipoide friável e ulcerada de aparente implantação ao nível da linha pectínea, com 25 mm de maior eixo, dura ao toque da pinça de biópsias. O estudo ultrassonográfico confirmou lesão sólida hipoecogénica de contorno irregular, ao nível da face anterior esquerda do canal anal superior e recto distal e condicionando apagamento da camada muscular própria. A histologia permitiu o diagnóstico.

Tendo em conta as fotografias endoscópicas e ultrassonográficas da lesão qual lhe parece ter sido o diagnóstico final?

Resposta Correta: Melanoma anorretal

Vencedores:
Rui Mendo
Ana Carvalho

  • Caso Clínico Março 2022

  • Caso Clínico Março 2022

  • Caso Clínico Março 2022

  • Caso Clínico Março 2022


voltar